segunda-feira, 17 de junho de 2013

LEITURA E ANÁLISE DO TEXTO


HISTÓRIA DA ÁLGEBRA E DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Em 306 a.C. Ptolomeu criou, em Alexandria, um fabuloso centro de estudos que continha, em sua biblioteca, mais de  500 000 manuscritos científicos de várias partes do mundo.  Textos babilônicos, escritos há cerca de 4 000 anos, já faziam referência a problemas que resolvemos hoje usando equações do 2º grau.
Mas não é somente a Biblioteca de Alexandria exemplo da importância do conhecimento para o mundo antigo. A “Casa da Sabedoria”, um extraordinário centro cultural criado em 832 por Harum al-Rashid califa de Bagdá, alcançou seu esplendor sob o governo de seu filho, Al-Ma’amun,  a quem al-Khowarizmi dedicou seu livro fundador da Álgebra. Nessa obra, Khowarizmi faz uma clara exposição de como resolver as equações, especialmente as do 2º grau.
Para resolver  as equações do 2º grau, al-Khowarizmi utilizava somente palavras, até mesmo para expressar os números, e seu método de resolução consistia em formar o quadrado perfeito.
Al-Kwarizmi

Bhaskara


No século XII, baseado nos estudos feitos por al-Khowarizmi, o matemático Bhaskara (1114-1185) apresentou um processo puramente algébrico que permitia resolver qualquer equação do 2º grau. Partindo desse processo e com o uso da álgebra simbólica, os matemáticos puderam chegar a uma fórmula que é usada até hoje e que ficou conhecida como fórmula resolutiva para equações do 2º grau.

Foi o matemático François Viète (1540-1603), conhecido como “Pai da Álgebra” quem introduziu os símbolos na matemática, substituindo as palavras por símbolos. E essa passagem para a álgebra simbólica, iniciada por Viète, foi completada por René Descartes (1596-1650), que praticamente criou a notação que usamos hoje.

Texto elaborado pela profª Rosemary - autora-colaboradora do  blog - grupo 5

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