HISTÓRIA DA ÁLGEBRA E DA EQUAÇÃO
DO 2º GRAU
Em 306 a.C. Ptolomeu criou, em Alexandria, um fabuloso
centro de estudos que continha, em sua biblioteca, mais de 500 000 manuscritos científicos de várias
partes do mundo. Textos babilônicos,
escritos há cerca de 4 000 anos, já faziam referência a problemas que
resolvemos hoje usando equações do 2º grau.
Mas não é somente a Biblioteca de Alexandria exemplo da
importância do conhecimento para o mundo antigo. A “Casa da Sabedoria”, um
extraordinário centro cultural criado em 832 por Harum al-Rashid califa de
Bagdá, alcançou seu esplendor sob o governo de seu filho, Al-Ma’amun, a quem al-Khowarizmi dedicou seu livro fundador
da Álgebra. Nessa obra, Khowarizmi faz uma clara exposição de como resolver as
equações, especialmente as do 2º grau.
Para resolver as
equações do 2º grau, al-Khowarizmi utilizava somente palavras, até mesmo para
expressar os números, e seu método de resolução consistia em formar o quadrado
perfeito.
Al-Kwarizmi |
Bhaskara |
No século XII, baseado nos estudos feitos por
al-Khowarizmi, o matemático Bhaskara (1114-1185) apresentou um processo
puramente algébrico que permitia resolver qualquer equação do 2º grau. Partindo
desse processo e com o uso da álgebra simbólica, os matemáticos puderam chegar
a uma fórmula que é usada até hoje e que ficou conhecida como fórmula resolutiva para equações do 2º
grau.
Foi o matemático François Viète (1540-1603), conhecido como
“Pai da Álgebra” quem introduziu os símbolos na matemática, substituindo as
palavras por símbolos. E essa passagem para a álgebra simbólica, iniciada por
Viète, foi completada por René Descartes (1596-1650), que praticamente criou a
notação que usamos hoje.
Texto elaborado pela profª Rosemary - autora-colaboradora do blog - grupo 5
Nenhum comentário:
Postar um comentário